27 de novembro de 2009

B1 e B2. E dai?





Estava pensando em escrever um texto daqueles que fazem a gente chorar. Sei lá, contar a história da Maria que está triste, triste, triste porque perdeu o seu chaveiro preferido ou que simplesmente não sabe mais o que é amar.
Estive pensando seriamente nisso esses dias e decidi uma coisa que nem sei como acontece dentro de mim: vou escrever sobre vitória.
Vitória dos bárbaros perante os fortes e das mocinhas que conseguiram votar. Do povo oprimido da década de 70’ e que hoje vaga por ai votando nos imbecis que ainda nos consolam com seus discursos bem elaborados por seus assessores (ou vocês acham mesmo que são só eles que fazem tudo aquilo?). Não tenho mágoa dos políticos, tenho é mágoa de quem vota neles.
Queria falar da vitória do moço que superou o medo de nadar e da senhora que voltou a andar. Da vitória de uma mulher ter tentado engravidar mais de 10 anos e quando desiste, consegue gerar 3 filhos de uma vez só. Vitória da Flor de Lis que adotou 50 crianças no Rio de Janeiro e que choro todas as vezes que vejo o trailer do filme que fala da vida dela.
Vitória sobre os medos. Vitória sobre as derrotas que ficaram para trás e hoje são só aprendizagens. Vitória de ver o sorriso de uma criança e a cor do céu. Vitória por ter um corpinho bonito mesmo sem malhar e a cerveja não acabar com a minha barriga “quase” tanquinho. Vitória de ser quem eu sou e ter pessoas que me amam do jeito bobo que sempre serei.
Agradeço todos os dias por todas as coisas boas que estão acontecendo e tento me concentrar que tudo isso está acontecendo porque eu mereço. Mereço essa vitória por ter enfrentado o maior desafio da minha vida: abrir uma exceção.
Quem me conhece sabe do que estou falando. Sabe o quanto eu sou carrancuda, mimada, brigona, cabeça quente e dura. Sou quase uma Viking dos tempos modernos. Grossa, estúpida, desbocada, malvada, que tem mania de perfeição e coloca defeitos em tudo que está em volta. E a cima de tudo, sou completamente vingativa e não volto atrás. Ou não voltava.
Mas como todo mundo sabe e está escrito nas histórias em quadrinhos, infantis, ficção, não ficção, espírita, pornô e até em pára-choque de caminhão, “o mundo dá voltas”, e numa dessas voltas ele me ensinou que eu posso ser tudo que sempre fui (aqueles defeitinhos feios ali) e mesmo assim, ter a minha exceção.  Só uma. A única. Só pra dizer que eu tive pelo menos essa durante a vida.
Posso abrir a exceção de perdoar e querer ser perdoada. Posso querer sair vitoriosa de uma situação desculpando uma pessoa e me tornando melhor por querer ser melhor e sem ferir ninguém. Olha que bonito.
Sabe, hoje o que me move não são as buscas incansáveis da perfeição. O que me move não são as manias feias de procurar a paz, o amor e ser a todo custo, como uma adolescente irritada, compreendida e notada.
Depois de uma bela topada numa pedra você aprende quais (quem) são suas prioridades. Aprende a se olhar no espelho um belo dia de final de semana, depois de ter chorado rios de lágrimas, e dizer a si mesma: “Olha aqui, caralho, ô tu vives sem isso ou tu voltas atrás e tenta consertar a burrada que começou por você”. Não é fácil nem admitir que é a gente que começa algo de errado nessa vida. Mas o espelho tinha que saber que eu era a culpada de muita coisa e não podia mais me olhar ali, sem mais nem menos, e ficar bem.
Me perdoei e perdoei o passado. Perdoei a dor. Perdoei o que machucou e coloquei minha lista de prioridades de novo na minha frente.
Eu sempre tive a minha paz perto de mim. Sempre tive o amor perto de mim. Sempre tive a perfeição perto de mim. Uma vez, um velho sábio que costumo chamar de “homem da minha vida” me disse a coisa mais certa desse mundo: “A perfeição está nos pequenos erros. Se você os ver e aceitá-los você será uma pessoa mais feliz”. E não é que ele tinha razão? Sonhei até com esse danado essa noite. Espero que ele esteja bem lá pelas bandas da Paraíba ou Recife. Quem sabe? Os sábios não têm paradeiro mesmo.
Ele tinha razão em tudo que sempre falava e me fez enxergar isso no dia do espelho. Até ri depois falando que era “a teoria do espelho”.
Como nós fazemos tanta burrada nessa vida, não é mesmo?
Mas nós podemos mudar o caminho, mudar os planos, mudar as idéias e mudar os pensamentos. Eu mudei e mudaria quantas vezes fossem preciso.
Mudei pra conservar um amor verdadeiro. Acho que o único que vou ter certeza até o fim da minha vida. O amor da minha amiga.
Ela é minha exceção. Ela é minha vitória e sei que vai ser “enquanto eu viver”. Como na música do Claudinho e Buchecha que tocou, EXCLUSIVAMENTE E EXCEPCIONALMENTE, ontem pra me lembrar, até nesses momentos chatos, o quanto somos NÓS  a grande diferença.
Nossa música, amiga... nossa música tocou ontem.
Egoísmo? Boiolagem? Frescura? Disputa?
Não. Não é nada disso.
É só amor. E quem não sabe o que é isso, não opine, não dê palpite, não meta o bedelho. Se nem um erro nosso nos afastou, imagine um comentário de uma terceira ou quarta pessoa.
Agora pense numa coisa: pense em duas pessoas felizes. Pensou?
Agora imagine o meu rosto e o meu sorriso numa dessas pessoas e depois imagine a minha amiga no rosto da outra pessoa.
Isso! Bem pensado, com as gargalhadas podres e as lágrimas de tanto rir saindo do cantinho do olho. Agora imagine que estamos longe, bem longe de toda a maldade. E depois imagine a gente contando TUDO uma pra outra. Depois imagine nós duas rindo mais ainda e dizendo: “Jaaaaaamaaaais”.
É, essas idiotas somos nós. Essas bocós que dão risada do nada e que tem ciúme uma da outra que dá até vergonha. Essas amigas que a gente sabe que vão, na velhice, se abraçar apertado e rir do bolo mal feito da outra. Aquelas que vão suspirar ao lembrar das pernas do Adriano do Flamengo (ai, imperador!) e vão rir do dia em que tentaram puxar a cadeira ao mesmo tempo lá na Fazendinha.
Essas somos nós. E temos orgulho disso.
A propósito, assistindo dia desses Grey’s Anatomy, lembrei de uma frase que achei perfeita pro momento: “não vou pedir desculpas pelo modo que consertei o que você quebrou..".
É, a vida é uma caixinha de surpresas e eu já abri a minha.
Ah, e voltando a ser a malvada lá de cima.
Que se dane o resto, eu to é bem pra caralho.


Naiane Feitoza




Imagem: nós duas, nesse final de semana passado, fazendo o que sempre fazemos: Nos dando as mãos. 



17 de novembro de 2009

Das palavras de um amado amigo.

Esse texto que vocês irão ler agora é de um graaaaande e amado amigo meu. Ele me enviou em forma de depoimento HOJE a tarde, mas antes, se deu ao trabalho de me ligar e ler todinho pra mim.
Eu chorei de.. de.. alegria, de um sentimento que jorrou aqui dentro.
Sabe, é MUITO bom ouvir isso de um homem. E principalmente quando é mais velho que você, mais sábio, mais interessante, que foi seu professor e hoje é um grande e amado amigo.
Nos vemos todos os finais de semana. Sempre ligo: "E ai, querido retirante, vamos sair em bando? A gang ta acionada". E ele, como sempre: "Mas é claro, meu amor. Onde e a que horas?" E eu: "no mesmo lugar, na hora que você quiser e leve o Negão (seu fiel violão)"
Ai, ai.. noites maravilhosas e risos mais que espontâneos.

Obrigada, Silvio.
Não poderia só deixar num orkut pra algumas pessoas olharem e se assustarem com 12 DEPOIMENTOS. (HAHAHAHAHAHHA)... Aqui é mais bonito.

Imagem: Foto do dia do meu TCC, em 2007. Ele nos permitiu um 9.5 com cara de 10.
Meu grande mestre.

;)




Era uma vez um retirante nordestino que queria retribuir uma declaração de amor e amizade a uma menina, uma mulher, que sabia brincar com as palavras até transformá-las em sentimentos.
Em sua angústia pra dizer a essa mulher o que ele sentia por ela, caiu exausto num sono pesado já em alta madrugada, após encher o chão de sua humilde casa de papéis borrados com letras tortas e manchados de sangue, suor e lágrimas, tamanho fora seu esforço…
Há muito tempo ele – que um dia foi poeta e cantou o amor – não escrevia sequer mais uma linha sobre essas coisas de sentimento. Pensava que essas coisas talvez não existissem mais na vastidão de seu coração deserto.
Em seu sono viajou ao mundo dos sonhos e saiu, do Barroco ao Pós-Modernismo numa jornada solitária para procurar um poeta que lhe ajudasse a ter uma inspiração. Que lhe fizesse escrever um texto à altura daquela “meiga senhorita”…
Gregório de Matos, o “Boca do Inferno”, foi o primeiro que lhe recebeu. Mas foi logo lhe advertindo:
_Eu sou aquele, que os passados anos Cantei na minha lira maldizente Torpezas do Brasil, vícios e enganos…
E completou: “Se o que sentes por esta dama/ É apenas vício de cama/ Escreva-lhe um poema que lhe aumente a chama!”
Mas não era isso que o pobre retirante desejava – apesar daquela mulher ter a mais perfeita formosura que ele já tivesse visto na vida…
Seguindo seu caminho, encontrou Tomás Antônio Gonzaga que lhe mostrou um poema que havia escrito há muito tempo para sua doce Marília:
_ Eu tenho um coração maior que o mundo!
Tu, formosa Marília, bem o sabes: Um coração…, e basta, Onde tu mesma cabes…
_ É, seu Tomás _ disse o retirante: _ a minha “meiga senhorita” é como sua formosa Marília. Cabe todinha no meu coração. Mas, talvez por isso mesmo, está tão difícil encontrar palavras para expressar o que eu sinto por ela… Vou procurar os poetas românticos pra ver se eles podem me ensinar a falar de amor. Quem sabe Castro Alves me ajude…
E, assim, o retirante seguiu seu caminho após agradecer ao mestre do Arcadismo.
Alguns passos adiante e encontra o maior poeta da Terceira Geração do Romantismo. Castro Alves!
Ele se aproxima do mestre meio acanhado. Mas ao percebê-lo, o bom baiano lhe chama e lhe pergunta: “Que queres comigo?
_ Quero aprender a falar de amor. _ Disse o retirante.
Ao que o poeta lhe responde: “Amei de várias formas. Às vezes fui irreverente e disse que ‘amar era melhor que ser Deus’. Outras vezes o amor me tirou do mundo real e eu declarei: ‘Mulher! Mulher! Aqui tudo é volúpia’. Às vezes fui mais discreto e disse ‘Tua boca era um pássaro escarlate’. Noutras vezes, me fiz prisioneiro de imagens eróticas e declarei que ela era um ‘Mar de amor onde vagam meus desejos’… Mas, afinal, o que sentes?
E o retirante, boquiaberto respondeu:
_ Mestre, assim como tu amastes de várias formas várias mulheres, amo esta mesma mulher (que é só uma) de diversas maneiras. Porém, não com volúpia ou meros desejos. O que eu sinto é admiração, amizade, sei lá… estou em busca de respostas… Mesmo assim, muito obrigado!


Seguindo viagem, cruzou com Machado de Assis, José de Alencar e Aluízio de Azevedo. Mas pensou que estes senhores distintos não pudessem lhe ajudar, pois eram muito objetivos, universalistas, materialistas até. Só pensavam no presente.
Passando longe dessa turma de pensadores pragmáticos, o retirante nordestino chegou a um tal “Monte Parnaso” e lá encontrou Olavo Bilac, tresloucado, conversando com as estrelas. E com aquele olhar distante, fitou o retirante e falou como se falasse para o horizonte:
_ “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” Eu, vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto…
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender as estrelas.”
_ Danou-se, seu Olavo! – Disse o retirante com seu sotaque arrastado – Essa poesia é “arretada”! Eu amo minha “meiga senhorita”. Talvez seja por isso que ela tenha me dito em seu depoimento que “A gente aprende sem brigar. Se elogia, se empolga, canta e encanta”! É que nos entendemos pelo olhar, sem precisar falar palavra alguma. A gente simplesmente se entende… Obrigado, seu Olavo! Mesmo o senhor sendo meio “doidim” de falar com as estrelas, me ajudou bastante, “visse”?!
Saindo no “Monte Parnaso”, passou por uma turma “da pesada” que só podia ter fumado alguma “coisa estragada”, pois tudo que falavam eram metáforas simbolistas.
Léguas adiante (já cansado de tanto sol), o retirante pára e pede água a um senhor meio pálido e triste que escrevia à sombra de um pé de tamarindo. Ele mal pode acreditar que estava diante de seu conterrâneo das bandas da Paraíba, Augusto dos Anjos!
_ Bom dia, seu Augusto! – disse o retirante sorrindo e estirando a mão para cumprimentar o poeta.
Mas o poeta, em seu tom sombrio, estendeu-lhe a mão com uma tesoura e lhe disse com a frieza de um cadáver:
_ Tome, Dr., esta tesoura, e… corte Minha singularíssima pessoa.
Ao que o retirante, espantado recuou e disse:
_ Cruz-credo, seu Augusto! Vá pra lá com essa tesoura que eu não sou o seu Dr., não senhor! Eu sou apenas um retirante nordestino que, como o senhor, vem das bandas da Paraíba e, depois de ter ido até o extremo norte desse país, agora vago por aí, procurando uma forma de declarar o amor que eu sinto pela minha “meiga senhorita”…
_ O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja. – falou o poeta interrompendo o retirante.
_ Não, meu poeta! Não é assim não! Tudo bem que o senhor teve uma vida medonha, mas, por favor, respeite minha “meiga senhorita”! Pois seu beijo é mais doce que o doce de tamarindo que essa árvore dá. E se ela me escarrasse, era bem feito pra eu deixar de ser enxerido. Mas ela não faz isso! Quando ela quer escarrar em alguém, ela mexe letras, forma palavras e arregaça o verbo! E suas mãos, poeta, quando afagam, parece até a carícia da brisa marinha que corre lá pras bandas das dunas de Natal! E se ela me apedrejasse, eu nem ligaria. Pois amar essa mulher vale a pena de todo jeito. E eu amo minha “meiga senhorita” inteiramente de graça, sem lhe pedir nenhum tantinho de amor em troca! A gente se ama, meu poeta! A gente se ama e se respeita muito! Tenha um bom dia!
Após mais algumas léguas de caminhada sem fim, e ainda meio triste pelas palavras de Augusto dos Anjos, o retirante escuta um som de música alta e pessoas sorrindo, cantando e bebendo. Eram os modernistas, bem “moderninhos”, por sinal! Lá estavam Mário e Oswald de Andrade e o mestre Manuel Bandeira. Porém a música era tão alta e a festa estava tão animada que o retirante resolveu pedir apenas um copo d’água para seguir sua jornada adiante.
Mas quando já estava saindo, uma mão no ombro lhe fez parar. Voltando-se para o dono daquela mão, reconheceu o mestre Drummond, que lhe perguntou: “O que queres por essas bandas, meu filho? Posso ajudar?”.
_ Procuro uma forma de expressar o amor que eu sinto por minha “meiga senhorita”. O que o senhor tem a me dizer? – perguntou o retirante.
_ A poesia é incomunicável. Fique torto no seu canto. Não ame. _ disse o poeta em tom de Segredo.
_ Desculpe, mas não entendo, poeta! Como não amar uma mulher que corresponde o meu amor do jeito que ela sabe corresponder? Como não amar uma mulher que me deixa “leso, leso” quando diz que eu sou um “projeto de perfeição”?! Com todo respeito, poeta: Sou fresco não, rapaz! Porque, se há mágica nas minhas palavras, como ela diz, nas dela tem feitiço e mel de rapadura. Se há sinceridade no meu sorriso pra ela, no dela tem o encanto dos anjos. Se há um brilho em cima da minha cabeça, na dela tem uma coroa de rainha, dona de todo o reino do meu coração. E se há milagre em meus sentimentos, nos dela há a própria vida. E é essa vida que me salva! Adeus, poeta. Mas vou continuar amando essa mulher nem que ela não queira! – disse o retirante enquanto tomava seu rumo novamente.
Um pouco irritado por não conseguir achar respostas, o pobre retirante caminhava e não conseguia tirar de sua cabeça os olhos da sua “meiga senhorita”, o sorriso às vezes sincero, às vezes debochado, mas sempre verdadeiro. E não lhe saía da cabeça sua leveza de eterna bailarina…
E enquanto vagava em meio aos seus pensamentos, topou com uma senhora simpática que lhe disse, assim, sem mais nem menos:
_ A vida só é possível Reinventada.
Era Cecília Meireles! E ele achou aquilo muito bonito e respondeu:
_ Certamente, minha senhora! “A vida só é possível reinventada”! E é isso que acontece toda vez que encontro minha “meiga senhorita”. Minha vida se reinventa cada vez que a contemplo ao meu lado. Toda vez que sinto seu cheiro e o calor do seu abraço amigo. _ E, suspirando, completou: “Ah! Aquele abraço!…”
Nesse instante, viu um senhor boa praça, todo vestido de branco se aproximando, com um copo de uísque na mão… Era o Poetinha!
_ Meu amigo, ouvi de longe o seu suspiro e vejo que está apaixonado por uma mulher!
_ Me permita uma pequena correção, seu Vinícius… Eu não ESTOU apaixonado. Eu SOU apaixonado por minha “meiga senhorita”! E como é bom amar essa mulher, meu poetinha! Como é bom ter essa mulher por perto, espantando a tristeza dos meus dias em breves momentos inebriantes…
_ Pois, então, que seja eterno enquanto dure este amor!
_ Mais uma pequena correção, meu caro poetinha! Esse é amor que dura para sempre! Pois não é só aquele amor de desejo, entre um homem e uma mulher. É um amor que transcende as fronteiras do desejo e do pecado e se torna sagrado de tão verdadeiro e puro que é! Agora, se me permite, preciso ir embora. Já se faz tarde e ainda procuro minha resposta: O que dizer pra minha “meiga senhorita”?…
Dizendo isto, o retirante acordou de súbito. Foi até a folha de papel que passara a noite toda em branco, tomou o lápis e escreveu convicto a única coisa que poderia escrever:
“Minha meiga senhorita, EU TE AMO!”

Com amor, para Naiane (minha meiga senhorita),
De Sílvio Carneiro Neto (o retirante nordestino).

(FIM)

11 de novembro de 2009

Hoje é o dia das irmãs. Das irmãs amigas.




Seja o tipo de mulher que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o diabo fala "Oh droga, ela acordou!"
Então, vamos pensar em coisas positivas:



  • A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
  • Ame as pessoas que te tratam bem.
  • Acredite que tudo acontece por uma razão.
  • Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
  • Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
  • Beije devagar.
  • Perdoe rápido.

Deus nunca disse que a vida seria fácil.
Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.
Hoje é dia das irmãs, e isso é para todas as minhas irmãs de caminhada.

Eu sou tão forte quanto o chocolate que NÃO como, o shampoo que uso e as amigas que tenho.
Para as maravilhosas mulheres que tocaram minha vida... Essa é prá vocês!
National Girlfriends Day...
Vamos celebrar umas às outras!
PARA MINHAS AMIGAS!



*Recebi um email com esses dizeres e gostei tanto, tanto.
Nem sabia que hoje era o dia da amiga irmã,  e se é, HOJE eu felicito mais ainda quem eu tanto amo.
Não vou citar nomes, mas ela, principalmente, sabe que é minha irmã... minha companheira de tudo.
As outras, CLARO QUE TÊM UM LUGAR NO MEU CORAÇÃÃÃOOO.. Que iiiiiiisso.
Mas ela? SÓ ELA.


Feliz dia das amigas irmãs pra todas.


;******

9 de novembro de 2009

AVISO IMPORTANTE.


EU TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNNNNNNNNNNHHHHHHHHOOOOOOOOOOOOOOOO!!!




Ufa!
Era isso que faltava eu dizer.
#)

 "I'll Be There For Youuuuuuuuuuuu..."

Três crianças falando a sério... (roubado)



– Você ainda espera o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa?
– O Coelhinho eu já sei que não existe, tá? Mas Papai Noel eu mesmo já vi.
– Falo pra ele?
– …
– Olha, vou te contar. O Papai Noel morreu. É minha avó que compra e leva os presentes.


*

O negócio é o seguinte:
Passei a tarde de hoje vasculhando blogs (como sempre) e esses que estão a vossa esquerda são os que maaaais vejo. Todo santo dia procuro atualizações.
EEEEis que hoje, vagando, besbilhotando, rindo um tiquinho aqui e outro ali, me deparo com essa conversa ai em cima.
RI EXPLOSIVAMENTE!
Ri parece uma criança quando vê um tio engraçado fazendo palhaçada.
Meu Deus, que legal que existem blogs assim.


Que bonitinho.

Enquanto a mim?
Aaaaah, eu nunca estive tão bem.
Fui num terreiro e espantei os fantasmas de perto de mim. Perfumei o quarto com erva doce e banho de pipoca. Espantei até a macumba que me jogaram. HAHAHAHAHHAHA...
Valeeeei-me Yemanjá.
Mal "daquilo" NUNCA MAIS.
E eu digo nunca mesmo. Digo nunca sempre que eu quiser. Quem manda nessa "Jossa" ainda SOU EU.

S2.