2 de fevereiro de 2009

Pra você eu digo "sim"


Eu lhe prometo ser fiel na alegria, na tristeza e em todas as rodadas do Brasileirão, mesmo que seu time, algumas vezes campeão nacional, seja hipoteticamente rebaixado para o grupo B. Mas aviso logo: vai ser difícil segurar as piadinhas e eu sei que no meu lugar você faria o mesmo, então não fique rebelde caso um dia isso venha a acontecer.
Ah, sim, falando em prometer... Eu ia dizer que sim, de bom grado, que prometo segurar suas mãos naquelas noites em que o mundo inteiro vira chuva e desaba sobre o telhado, porque sei que você tem medo do escuro quando, nesses momentos, falta luz. Eu deixaria você dormir do lado direito da cama, e dividiria com você as minhas batatinhas fritas e a pipoca do cinema - mesmo que você teime em comprar entradas para um desses filmes toscos em que voam socos, pontapés, e gente morta ou decepada por todos os lados.
Eu prometo te emprestar o meu Shampoo e (eventualmente) não deixar calcinha no box.
Eu prometo estar com você quando Maomé não for à montanha, mas a montanha for a Maomé, ou quando Judas finalmente encontrar as botas que perdeu, ou quando o mar virar sertão, o sertão virar mar e o camêlo passar pelo buraco da agulha. E, sobretudo, eu prometo ficar ao seu lado e sorrir o seu sorriso preferido, quando a vida parecer ter se transformado em uma grande piada de mau gosto e as coisas podem até pecar no quesito leveza, mas estaremos juntos e descobriremos juntos que o diabo não é tão feio quanto parece. Descobriremos a solução juntos.
Não lhe ofereço nem aliança nem nada de tão específico como prova do meu amor e da minha fidelidade, porque você sabe, eu fico tiririca com esse negócio de ter que provar amor. E como mentiras me dão urticárias (Ui!), deixo claro que vou continuar reclamando da toalha molhada sobre a cama e da tampa levantada do vaso sanitário, e também da louça acumulada na pia nos dias em que a diarista não vier. Reclamarei dos copos que você larga em qualquer lugar; e, sem dúvida, eu vou continuar reclamando (e muito) da cara esfomeadamente terrorista que você faz quando olha pros peitos daquelas modelos da Victoria Secret, aquelas que usam uns sutiãs tão imorais que deixam o coração aparecendo (pensou que eu não tinha percebido, hein? Mas sobre esses peitos a gente conversa baixinho depois).
E certamente vou continuar me fazendo de surda quando você insistir que eu pare de falar com aquele ex-namorado metido a nerd, inteligente e bem-sucedido desde que nasceu. Você morre quando eu falo dele.
Mas quer saber? Nada disso faz a menor diferença. Talvez eu nem tenha tido escolha. O meu coração leva muito a sério essa coisa de livre arbítrio e não me deixou dar muito palpite quando escolheu amar você pela vida inteira. E eu, que às vezes acho que ele não poderia ter sido mais irresponsável, quando olho para o lado e vejo você dormindo, tranquilo, com a cara feliz de quem está sonhando não com os anjos, mas com um séquito de coelhinhas da Playboy, tenho certeza de que ele acertou. Porque você está longe de ser um príncipe encantado (nem tão longe). Mas só você é você, e eu gosto assim.

*O texto não é meu, mas quando o li, não lembro onde, eu achei tãããoo lindo, tão fofo. Eu mudei algumas coisas para adaptar com "a pessoa do momento". Adapte você também.
A quem pertencer, se um dia vir por aqui e achar o seu texto, PODE GRITAR AI. Porque não é meu, mas os sonhos são tão meus quanto seus. ;)


*Gente, a verdadeira dona apareceu depois de 3 anos (hoje são 10/06/12 - UAU!). E ta aqui a verdadeira versão do texto.
Valeu, Flávia Brito. Está aí o seu verdadeiro crédito.


;)

Um comentário:

Flávia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.