8 de agosto de 2010

Fale por mim.



“O meu mundo não é como o dos outros. Quero demais, exijo demais.
Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, que tem saudade… sei lá de quê!”

.Florbela Espanca


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Não tenho o que falar de mim.
Procurei escrever e acho que 6 folhas de Word foram inúteis pra tudo que eu queria dizer. Ou pior, pra tudo que não vou dizer.
Às vezes, as palavras dos outros nos preenche de uma forma legal. Explicam o que você não conseguiu explicar. Falam por você. Apertam o botãozinho da bomba.
Mas, confesso de coração pequeno, miúdo, fechadinho que só olhos nos meus olhos é que alguém entenderia “o que é que eu sinto agora” – parafraseando Fagner.
Então, é isso.
Sem inspiração para frescura. Sem inspiração para anedotas e gargalhadas. Sem tristeza. Sem dor. Somente não tenho o que falar.
É... só a saudade que estou prevendo. Só.

Boa semana a todos.

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