20 de julho de 2009

Aquele que morreu.

"Quanto a mim... o amor passou.
Eu só lhe peço que não faça como a gente vulgar, que é sempre reles; que não me volte a cara quando passa por si, nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor. Fiquemos, um perante o outro, como dois conhecidos desde a infância, que se amaram um pouco quando meninos, e, embora na vida adulta sigam outras afeições e outros caminhos, conserva-nos, num escaninho da alma, a memória profunda do seu amor antigo e inutil."
Fernando Pessoa

*

Jaz um amor.

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