25 de junho de 2012

Pra gente.



"Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar. Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras. Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões. Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu."


Joaquim Pessoa em Ano Comum


*


Por esse ser o mês que completamos 1 ano e 6 meses de muito amor, muitas gargalhadas e muito nheco-nheco. Por esse ser o mês que a gente casou de mentira (há um ano), por esse ser o período de matar a saudade, matar a vontade... por essas e por outras que esse texto se encaixa na gente, que ele diz o que eu penso nas nuvenzinhas acima da minha cabeça. Todo o tempo. O tempo todo. Nós!


Te amo? Amo e muito.

2 comentários:

Erika Rodrigues disse...

Naiane, acompanho-te há tempos, mas é a primeira vez que venho aqui escrever-te (o reader tem desses males: faz-nos espiar de longe). Mas esse trecho de um autor que nunca tinha ouvido falar realmente me impressionou. Li-o ontem e voltei hoje para relê-lo. Realmente encantador. Ontem mesmo fui à caça de Ano Comum e, má surpresa, parece-me que Joaquim Pessoa nunca foi editado no Brasil :/ Tu tens esse livro? Conseguiste-o aqui no Brasil? Obrigada e parabéns pelo blog, cheio de palavras encantadoras. Beijinho.

Naiane disse...

Olá, minha querida Erika.
Que bom que você acompanha de longe e caladinha, o blog. Fico feliz, oh!
Mas, infelizmente, tenho péssimas notícias: não tenho o livro, não.
Consegui alguns trechos, de algumas coisas, com uma amiga que faz psicologia (e estuda amores incondicionais, imagina!) e a professora dela que tinha "conseguido".
No mais, acho que vamos ter que ficar na vontade.
Beijo, beijo.