26 de dezembro de 2014

Menos é muito, muito, muito mais.



Li no tuiter de uma querida: "Da uma olhadinha em quem começou 2014 contigo e quem esta terminando... Estranho, né?".
Eu não diria "estranho". Eu trocaria por "que alívio, né?".
Alívio, sim. Porque, no meu caso, existem pessoas que não somam, não multiplicam, não contribuem, não te querem bem, não te fazem bem e você, consequentemente, também não quer bem; e quanto mais o tempo e, claro, VOCÊ afastar, melhor pra sua vida, pra sua paz e pro seu coração.
Sim, porque a gente sobrevive de paz, de recomeços, de libertações. Eu sempre digo que excluir alguém dos seus pensamentos é quase que divino: é respirar aliviado.
Excluí algumas pessoas da minha vida (duas, pra ser exata) esse ano e não sinto nem falta do nome. Aliás, acho que nunca sinto falta de quem eu afasto. E se sinto, volto atrás (aconteceu somente uma vez) nesse número extraordinário da minha estatística pessoal.
Excluí muita gente, através dos anos, e confesso que não sinto falta do que me atrasou. E não falo só de namorados, conhecidos e afins. Falo de amigos, queridos e até parentes.
Soa estranho, eu sei. Mas depois dos 30 anos você não pode mais se dar ao luxo de ficar se estressando com gente que não merece uma única noite de sono perdida ou uma lágrima de tristeza, ou, no meu caso, de raiva.
A gente merece um bocado de coisa boa, mesmo sendo nada perfeitos. A gente não merece gente ruim por perto e nem gente que odeia o mundo e vem te incluir nisso.
Esse ano não ganhei mais amigos, não ganhei na mega sena, não mudei de cidade (droga!)... Mas mantive meus amigos perto, viajei com amigas e me diverti muito, engravidei e to fazendo planos pra três (mamãe Naiane, Papai Yan e bebê indiozinho (a)), descobri ter uma paciência ABSURDA pra assuntos que sempre me incomodaram, descobri que nem todo mundo é meu amigo e constatei que preciso sair de Macapá antes que eu enlouqueça.
Nessa vida tudo é um ciclo. E já que terminei um e to começando outro, quero tudo novo, tudo cheiroso e sem drama. Quero menos gritos, menos gente propagando foto de pessoas mortas, menos filhos da puta se metendo na sua vida (e nunca foram convidados a isso) e menos, beeeeeeeeem menos hipocrisia em falar de amor e ser um capeta dentro da própria casa.
Bora fazer o bem e parar de julgar a vida dos outros como se a sua fosse perfeita? Bora?
Dá aqui a mão e vamos nos importar com quem realmente importa: seu umbigo, não os dos outros.

P.s.: isso aqui não vale pra fofoca e futrico, porque a gente sobrevive de falar da vida dos outros, SIM. Vai negar? Negue não, que é feio.

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